A vida é simples qual a luz de um vaga-lume,

Vida que se apaga, vida que se ilumina,

Leve brilho que pela imensidão flutua.

Já se vai distante mais uma luz amiga.

E então, depois do pôr do sol, que não perdura,

Já muito ao longe vai atravessando a lua

Que de minguante cheia de esperança fica,

Pois nunca foi para ser o fim a travessia.

Recebe então, ó céu da noite, a nossa estrela

Muito além destes horizontes de tristeza

Que às vezes vem fazer morada e nada sabe.

Brilha agora feliz e, se possivelmente,

Em breve e num piscar de horas que não tarda,

Espera os seus amigos nessa eternidade.


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