Muitos questionam o sentido da vida, mas a Análise Existencial nos ensina que talvez seja mais sábio ser questionado a questionar. Imagine que é a própria vida que exige de você um sentido, uma resposta. A Vida nos questiona a todo instante. Ninguém pode dar a resposta por você. Cada um de nós podemos, em cada segundo de nossas vidas, encontrar um sentido, uma razão, um motivo, um porquê. É uma liberdade que temos. Sentiremos essa liberdade até o nosso último respirar!

Ao homem podem prender, tirar a saúde, identidade, dignidade e suas palavras, mas, ainda assim nunca poderão arrancar a liberdade última do ser humano. Enquanto houver vida, o homem pode (deve) encontrar um sentido, mesmo (principalmente) na adversidade, no desespero ou na profunda tristeza.

O homem é um ser cultural. Não são seus instintos que orientam as decisões de sua vida. Mas a cultura parece ser apenas o resultado de algo ainda mais profundo. A cultura parece ser apenas um produto de um ser que, acima de tudo, busca um sentido para a sua própria existência. Necessitamos responder à pergunta que a Vida não cessa de nos lançar: Por que, neste exato momento, sua vida vale a pena ser vivida?

Somos livres para encontrar a resposta que parece ser a mais correta para essa pergunta que se coloca em todos os momentos. Para onde aponta nossa consciência frente ao questionamento da Vida? Será que preferimos abrir mão da responsabilidade de dar respostas para uma pergunta tão profunda? Ignorar os porquês de nossa existência pode parecer ser muito mais fácil. Parece muito mais simples correr para a TV e se hipnotizar com algum filme, alguma série, passar a tarde ouvindo música, se matar de tanto comer ou sair para beber e tentar afogar a própria consciência…mas, lembre-se de que, no final das contas, o ser humano não suporta o sofrimento de uma vida sem sentido. Uma vida sem sentido não é uma vida que vale a pena ser vivida.


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